18 de fev. de 2009

Cânion do Colca

Um dos maiores cânions do mundo, chegando a medir 3.400 metros de profundidade. Vale contar que o nosso guia (o livro que carregamos desde a época de planejar esta viagem) vai logo dizendo que é o segundo maior passeio para se fazer no Peru atras, é claro, de MachuPichu. Bem empolgados fomos nós no segundo dia depois que chegamos em Arequipa, contratar uma agência de turismo que fizesse o passeio. Fomos em algumas, basicamente oferecem um pacote de dois dias, no primeiro dia segue ruma a Chivay, uma cidadezinha nos arredores de Arequipa, e no segundo dia, bem cedinho, segue-se rumo ao cânios propriamente.



Contratamos a empresa que ofereceu o serviço numa mobilidade pequena pelo menor custo. A diferença entra uma mobilidade pequena e o seu substituto é que na mobilidade pequena cabem 14 pessoas e um guia só é dividido entre essas 14 pessoas. A outra opçáo é um ônibus com capacidade para umas 40 pessoas. Pagamos mais caro para ter um guia para menos pessoas. Saímos de manhá logo cedo e no final das contas o que se passou foi que só tinham um ônibus e mais: lotado! Tudo bem, a gente náo conseguiria entender o que o guia falava nem mesmo se estivêssemos com os ouvidos grudados nele, entáo a quantidade de pessoas no ônibus náo nos atrapalhou, já que nosso guia podia ser um câmpeáo de maior nùmero de palavras ditas num segundo. Mas na volta do passeio, na tarde do dia seguinte eu fui até a agência que contratamos e tive uma converseinha bem séria até eles devolverem o que pagamos a mais pela mobilidade pequena que náo recebemos.



Vamos falar do passseio... Saimos pela manha, um friozinho gostoso era só um aviso do que estava por vir. Contarnando os vulcóes que rodeiam a cidade ( Arequipa é uma das cidades mais ameaçadas por vulcóes em todo o mundo, se passa que os nativos locais acreditavam que os vulcóes eram deuses, e os adoravam. A igreja católica chegou lá e foi logo construindo suas catedrais e igrejas bem na frente dos vulcóes, quase tampando a vista deles do centro da cidade, mas ainda é possível avistá-los dos terraços espalhados por todo o centro da cidade. Lindo de se ver). É uma bela vista, mas estava esfriando e esfriando. Logo começou a neblina. Bom, a neblina estragou um pouquinho a graça de tudo, mas também proporcionou um prazer surpresa, advinhem só o que vimos lá de cima das montanhas? Neve! Branquinha e gelada. Brincamos um pouquinho e fizemos vídeos, bem divertido.



Almoçamos num restaurante bacana onde se comia livre, e comemos de tudo. De tarde nadamos numas piscinas termais. Sáo piscinas de verdade, assim como se fossem em um club, mas a água é bem quentinha e tem um cheirinho de enxofre característico. Bem agradável e relaxante. Fizemos umas amizades com o nosso grupo no ônibus, muitos chilenos.



A noite a programaçáo era um tal show folclórico. Mas na real pensamos que seria a maior roubada, estávamos cansados de ver uma meia dúzia de menininhas sem taleto estorquinto turistas, entáo tomamos um bom banho no hotél e ficamos por lá mesmo. No dia seguinte ouvimos dizerem que foi bem divertido este show... fazer o que, né?



Dia seguinte: Acordando em Chivay, seguimos para o Cânion, as expectativas estavam grandes, queríamos ver os enormes condores, famosos na regiáo. Acabou que estava tudo com neblina de mais e pudemos ver pouquíssimo do gigantesco cânion. Os condores também só planaram lá muito acima do que esperávamos vê-los. Tudo bem, vimos os terraços incas, algumas catatumbas em cima de montanhas e uma paisagem deslumbrante e inteiramente nova. Lindo!
De Canion del Colca



Voltamos para Arequipa para pegar nosso ônibus para a próxima parada.





Próxima parada: Nazcar!

Um comentário:

  1. Postagem em combo!
    Que bom saber que voces sobreviveram a todos os vulcoes =]
    fico muito feliz em poder vê-los novamente.

    Ps.: só to falando do vulcao sempre que possivel porque lembro que voce disse que eu tenho medo. ^^

    mas eu nao tenho nao, ok?

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