26 de fev. de 2009

Cusco, Águas Calientes e Machupichu

De Lima até Cusco sáo mais de 20 horas de önibus ou como chama a Fer, de moedor de caboclo. Chegamos beeem cansados. Partimos na quarta feira, dia 18 e chegamos na quinta depois da hora do almoço. No terminal rodoviário mesmo nos desmos conta que tínhamos perdido o nosso livro guia que nos auxiliava tanto até entáo. Por sorte vimos a propaganda de um hotel de preço bem rasoável e tomamos um táxi até lá.

Cusco tem todo ar de uma cidadezinha pequena, além de contar com onipresentes igrejas, assim como em todo Peru. No caso sáo várias igrejas, lindas, imponentes e cheias de ouro por dentro, essa é a praça central, perto de onde ficamos hospedados. Perto também da pedra de doze ängulos e do muro dos incas em frete ao muro dos incapazes. Quem ainda náo ainda assistiu o filme do Che?

Neste mesmo dia fizemos um contrato com uma agëncia que no dia seguinte nos pegaria cedo no hotel, nos levando até Águas Calientes neste dia, onde dormimos depois de nos banhar nas águas que dáo nome pra cidade, e depois de um jantar bem saboroso. No dia seguinte, dia 21 de fevereiro, sábado, acordamos antes das quatro da manhá para subir os dois quilömetros de escadas a pé, chegando até Machupichu.

Que linda vista, que sensaçáo de vitória ao final da chegada! Machupichu entáo, é sem descriçáo.


Por sorte tínhamos assistido um bom vídeo do History Channel a respeito da cidade, coisa de outro mundo.

Na volta descemos de önibus, estavamos cansados e tínhamos um horário meio apertado para pegar o trëm de volta. Este mesmo trëm, por sinal, atrasaria umas 2 horas de um total de 8 horas que nos faria perder o önibus quepegaríamos no mesmo dia as 23 horas para Puno. Deveríamos ter chegado as 20:30, mas por causa dos deslisamentos da estrada, só chegamos perto das 4 da manhá, dormimos sujos mesmo de tanto cansaço. No dia seguinte pegamos o önibus das 22 hrs para Puno, antes disso brincamos de carnaval a moda peruana, jogando água e espuminha em quem quer que estivesse na brincadeira (atendentes de lojas, garçons e crianças de todas as idades).

Lima

Em Lima chegamos lá pelas 20hrs do dia 15 de fevereiro. Logo que chegamos a primeira coisa que fizemos foi ligar pra Luzmila, minha amiga que morou comigo em Curitiba. Ela estava chegando da praia, tinha passado o final de semana lá com um casal de amigos. Disse pra que eu ligasse pra ela no dia seguinte que a gente marcava algo. Tudo bem, fiquei um pouco triste, na verdade, tava bem ansiosa pra ve-la. No dia seguinte dormimos até tarde, ficamos na cama de preguiça até a hora do almoço, é que isso de viajar náo parece, mas cansa.

Segunda-feira, dia 16 de fevereiro, tinhamos o plano de ir ao museu da inquisiçáo, um museu que trata bem do que o nome explicita, a inquisiçáo na américa latina, especificamente no Peru. Mas ligamos pra Luz e ela disse que hj náo poderia sair com a gente, mas que no dia seguinte, lá pelas 8 da manha, poderia passar no nosso hotel pra gente ir junto nesse tal museu. Fomos entáo para o centro da cidade ver praças, igrejas e lojas, advinha de quê?
De Lima

Entre segunda-feira e terça ficamos num corre e corre em lojas comprando nossas roupas de casar =)

Terça, quando já era umas 10 da manha liguei pra Luz de novo, ela entáo me disse que nao poderia nos ver hj e nem nos dar o endereço de sua casa e que o convite para um lanche em sua casa estava cancelado porque parece que sua máe náo estava se sentindo muito bem. Entáo fomos ao museu da inquisiçao e passeamos pelo centro de Lima, fizemos atè um retrato de desenho na praça.
De Lima

Nào ficou muito legal:
De Lima

De Lima

De Lima

Pensamos em ir embora ainda neste dia, mas deixamos para o dia seguinte para que conseguíssemos pelo menos ver por uns instantes a Luz. Dito e feito, na quarta feira a vimos na hora do almoço, ela veio até o nosso hotel, e depois partimos para Cusco, lá pelos 16 horas. Lima foi a cidade onde ficamos mais tempo até agora.
De Lima
Luzmila e sua sobrinha:
De Lima

Vista do onibus saindo de Lima:
De Lima

Paracas, Islas Ballestas

No litoral peruano, cá se esconde a cidadezinha que fica táo perto de Pisco que tem sua fama abalada pelo vizinho famoso. Paracas é uma cidadezinha onde chegamos no meio da tarde. O assustador é que o önibus náo para muito no centro da cidade e lá na provisória rodoviária estávam a nos esperas alguns automóveis se oferecendo para nos levar para um hotel. Eles sáo de pessoas que vendem tour para as ilhas, fomos de carona com um deles, os mesmos com os quais fizemos um contrato para o dia seguinte.

Tivemos algum tempo para caminhar na praia e ver o sol se por no mar. Cena de filme! Coisa linda de se ver.

No dia seguinte acordamos cedo para pegar um fila enorme que nos levaria para um barquinho que circulou as ilhas lotadas de pelicanos, pinguins e leóes marinhos. Tudo com um odor súper forte e fazendo barulhos mil. Bom, vai ter que ficar tudo na base da descriçáo por agora, é que a essas alturas estávamos sem pilhas para a maquina fotográfica, mas temos vídeos, podemos postar mais tarde.

De tarde fizemos um passeio por uma reserva nacional. Reserva mais ou menos, né? Porque tinha até pescadores lá, sem contar na tristeza de assistir um leáo marinho morrer de vagarinho por causa de uma remada na cabeça, proposital segundo a mocinha que trabalha na reserva. Foi bem triste, mas o lugar é lindo.

De tardezinha partimos para Lima, antes disso fomos até Pisco para pegar o önibus. Pisco foi fortemente destruida pelo terremoto de uns dois anos atrás, a cidade ainda tenta se reconstruir, mas está cheia de ruinas, uma cena meio melancólica.

Oito da noite chegamos em Lima.

22 de fev. de 2009

Nazca

De Arequipa a Nazca fomos pela Oltursa, o serviço atè que náo è ruim, mas foram pelo menos 1 hora e meia de videos institucionais.
Chegamos bem cedo e, como sempre acontece no Peru, assim de que desembarcamos vieram vender pacotes turìsticos para gente. Mas o sobrevoo sobre as linhas estava muito caro, 55 doletas por pessoa.
Entáo, Deixamos as mochilas em uma agencia de viagem e fomos por conta atè o museu da Maria Reiche, a alemá que descobriu as linhas. Foi muito instrutivo. Aprendemos que existem linhas e figuras. As linhas foram descobertas pelos espanhois e as figuras sò pela Maria Reiche. Là vimos reproduçoes e teorias sobre as linhas e figuras. As linhas indicam posiçoes importantes do sol. Como solsticios e equinòcios. As figuras nào se sabe direito, alguns dizem que foi a pròpria Maria que as desenhou, pq ela andava pelo deserto com uma vassoura limpando as linhas. Là vimos ceramicas dos povos Nazcas e tambèm uma mùmia bem conservada que foi encontrada por là. O museu ficava a uns 20 km da cidade.
Para ver as linhas e figuras fomos a um mirante. A uns 3km do museu. Là vimos 3 figuras: as màos, a àrvore e o lagarto. O lagarto è cortado ao meio pela estrada. Quando a fizeram nào sabiam da existencia de figuras ali.
Voltamos para a cidade. Là contratamos um passeio para os aquedutos Cantalloc, sistema de irrigaçao nazca. Nòs nào sabiamos que era proibido, entào entramos dentro de uma dessas ventanas e saimos pela outra, è um lugar super apertado e escuro. Muita coragem. Mas foram poucos metros. Bem emocionante. E tinha uma reporter brasileira fazendo uma reportagem. Fizemos o tour com ela.
Nazca foi isso. Saimos là pelas 2 da tarde com destino a Paracas, litoral peruano.

18 de fev. de 2009

Cânion do Colca

Um dos maiores cânions do mundo, chegando a medir 3.400 metros de profundidade. Vale contar que o nosso guia (o livro que carregamos desde a época de planejar esta viagem) vai logo dizendo que é o segundo maior passeio para se fazer no Peru atras, é claro, de MachuPichu. Bem empolgados fomos nós no segundo dia depois que chegamos em Arequipa, contratar uma agência de turismo que fizesse o passeio. Fomos em algumas, basicamente oferecem um pacote de dois dias, no primeiro dia segue ruma a Chivay, uma cidadezinha nos arredores de Arequipa, e no segundo dia, bem cedinho, segue-se rumo ao cânios propriamente.



Contratamos a empresa que ofereceu o serviço numa mobilidade pequena pelo menor custo. A diferença entra uma mobilidade pequena e o seu substituto é que na mobilidade pequena cabem 14 pessoas e um guia só é dividido entre essas 14 pessoas. A outra opçáo é um ônibus com capacidade para umas 40 pessoas. Pagamos mais caro para ter um guia para menos pessoas. Saímos de manhá logo cedo e no final das contas o que se passou foi que só tinham um ônibus e mais: lotado! Tudo bem, a gente náo conseguiria entender o que o guia falava nem mesmo se estivêssemos com os ouvidos grudados nele, entáo a quantidade de pessoas no ônibus náo nos atrapalhou, já que nosso guia podia ser um câmpeáo de maior nùmero de palavras ditas num segundo. Mas na volta do passeio, na tarde do dia seguinte eu fui até a agência que contratamos e tive uma converseinha bem séria até eles devolverem o que pagamos a mais pela mobilidade pequena que náo recebemos.



Vamos falar do passseio... Saimos pela manha, um friozinho gostoso era só um aviso do que estava por vir. Contarnando os vulcóes que rodeiam a cidade ( Arequipa é uma das cidades mais ameaçadas por vulcóes em todo o mundo, se passa que os nativos locais acreditavam que os vulcóes eram deuses, e os adoravam. A igreja católica chegou lá e foi logo construindo suas catedrais e igrejas bem na frente dos vulcóes, quase tampando a vista deles do centro da cidade, mas ainda é possível avistá-los dos terraços espalhados por todo o centro da cidade. Lindo de se ver). É uma bela vista, mas estava esfriando e esfriando. Logo começou a neblina. Bom, a neblina estragou um pouquinho a graça de tudo, mas também proporcionou um prazer surpresa, advinhem só o que vimos lá de cima das montanhas? Neve! Branquinha e gelada. Brincamos um pouquinho e fizemos vídeos, bem divertido.



Almoçamos num restaurante bacana onde se comia livre, e comemos de tudo. De tarde nadamos numas piscinas termais. Sáo piscinas de verdade, assim como se fossem em um club, mas a água é bem quentinha e tem um cheirinho de enxofre característico. Bem agradável e relaxante. Fizemos umas amizades com o nosso grupo no ônibus, muitos chilenos.



A noite a programaçáo era um tal show folclórico. Mas na real pensamos que seria a maior roubada, estávamos cansados de ver uma meia dúzia de menininhas sem taleto estorquinto turistas, entáo tomamos um bom banho no hotél e ficamos por lá mesmo. No dia seguinte ouvimos dizerem que foi bem divertido este show... fazer o que, né?



Dia seguinte: Acordando em Chivay, seguimos para o Cânion, as expectativas estavam grandes, queríamos ver os enormes condores, famosos na regiáo. Acabou que estava tudo com neblina de mais e pudemos ver pouquíssimo do gigantesco cânion. Os condores também só planaram lá muito acima do que esperávamos vê-los. Tudo bem, vimos os terraços incas, algumas catatumbas em cima de montanhas e uma paisagem deslumbrante e inteiramente nova. Lindo!
De Canion del Colca



Voltamos para Arequipa para pegar nosso ônibus para a próxima parada.





Próxima parada: Nazcar!

Peru: Tacna e Arequipa

Sáo Pedro do Atacama é uma cidade turística onde tudo é caro e todas as construçóes seguem um estilo rústico, tudo é só no reboco. Náo ficamos nem mesmo num hotel, pegamos logo foi um ônibus.
De Chile

Seguimos para Arica, uma praia no pacífico onde chegamos de ônibus pela manhazinha e tivemos o prazer de ver o sol nascer enquanto estávamos de frente para o mar ( o sol náo nasce no mar, ok?). Foi bonito de se ver, mas antes mesmo do almoço já tomamos um ônibus novamente. As praias do pacífico sáo frias e turbulentas.
De Chile

De Chile

De Chile

De Chile

No Chile entramos no dia 9 de fevereiro e já estamos partindo no dia 10 de fevereiro para entrarmos no Peru, chegamos em Tacna. Está aí uma coisa que a gente náo sabia, mas Tacna é uma Zona Franca. É, as coisas lá náo pagam imposto. Entáo os eletroeletrônicos ficam (praticamente) com o mesmo preço da Bolívia, só que com a vantagem de náo serem contrabando. Bom, muito bom. Logo na chegada tratamos de comer algo e rumar para o centro comercial. A essas alturas um restinho de carga nas pilhas que estávamos usando já tinha ido pras cucunhas.

Centro comercial de Tacna. Na verdade sáo vário, e mais ou menos especializados no que vc procura. As pessoas falam de um modo bem enrolado. Começamos a pensar que o único espanhol que o nosso portunhol permitiria comunicaçáo seria o da Bolívia. Mas a gente deu um jeitinho de conversar bem conversadinho uma filmadora mega power para a Angelica! Jeca, a sua filmadora já está sendo amplamente testada, náo se preocupe. =)

Quando terminamos no mercado já estava na hora da passagem que compramos na TransArequipa para a linda cidade que dá nome a empresa. Arequipa é maravilhosa. Lindíssimas construçóes, uma catedral enorme (a maior igreja que já vi em toda a minha vida), artesanatos impressionantes, ruazinhas graciosas e um ar de tranquilidade.
De Arequipa

De Arequipa

Saímos de Tacna lá pelo meio dia e, rodeados de mais deserto, chegamos em Arequipa no comecinho da noite. Pegamos um taxi que fez um tour por vário hotéis até encontrar um com vagas. Pagamos meio caro pelo hotel, mas com certeza é o mais confortável de todos nos quais já no hospedamos, cama super macia, tevê a cabo e água aquecida a gás, pelo total de uns 65 reais a diária. No dia seguinte acordamos bem cedo, porque tínhamos dormido também muito cedo, passeamos pela cidade. Quanto a passear pela cidade, só a cidade sozinha já é um passeio, sabe? Lindas construçóes coloniais, e de pensar que aquele é um lugar que já foi destruido por terremotos pelo menos duas vezes nos últimos 50 anos, é inacreditável. Mas o mais legal que fizemos neste dia foi visitar o museu Santuarios Andinos. É o museu onde se encontra grande parte da história daquela regiáo, a principal atraçáo sáo os meninos e meninas incas encontrados nos topos das montanhas vulcóes, dados aos deuses como oferendas. A mais famosa é a Juanita, menina encontrada em ótimo estado de conservaçáo e que é mantida no gelo. Foi um visita maravilhosa, extasiante, amei! No mesmo dias ainda contratamos um passseio para o dia seguinte rumo ao Cânion do Colca.
De Arequipa



Lá vamos nós.

Terceiro dia no deserto

Como combinado acordamos bem cedo e là pelas 4:45 saìamos para ver os geysers. Náo sei exatamente em quanto estava a temperatura mas com certeza estava abaixo de zero, talvez -2ºC, afinal estavamos a quase 5000 metros acima do nivel do mar. Mas acontece que acabamos saindo cedo demais. Quando chegamos nos geiseres, estava tudo muito escuro para ve-los bem e o frio náo deixou que ficassemos muito tempo por là. Mesmo assim, foi fantàstico. E tiramos fotos muito bonitas com os primeiros sinais da alvorada.
De Uyuni terceiro dia

De Uyuni terceiro dia

De Uyuni terceiro dia

De Uyuni terceiro dia

A parada seguinte foi em um lago onde havia uma piscina termal. Imagine sò: do lado de fora, temperatura negativa, e là dentro agua a 35ºC. È claro demos um mergulho. A garota belga tirou fotos nossas, mas ainda náo mandou para nosso email.
De Uyuni terceiro dia

De Uyuni terceiro dia

Bem pròximo de onde tomavamos banho, parte da lagoa estava congelada, depois fomos là brincar com o gelo. Sò entáo tomamos o cafè da manhá. Muito bom por sinal.
De Uyuni terceiro dia

De Uyuni terceiro dia

Tudo pronto partimos para nossa ultima parada, A Laguna Verde, uma lagoa com a agua rica em arsenico, que reflete nas suas aguas a imagem do gigantesco vulcáo Licancabur.
Depois fomos deixados na fronteira com o Chile, onde esperamos para pegar uma Van que nos levaria a San Pedro do Atacama.
De Uyuni terceiro dia

Segundo dia no deserto

Bom, no momento estamos em Lima, Peru, mas ainda tenho que falar sobre o deserto deserto de Uyuni.
No segundo dia do tour (08/02/09) acordamos umas 6:30, tomamos cafè, e saimos. Nisso acabamos esquecendo o carregador e as pilhas no hotel em que estavamos. Coisas da vida.

Mas o Fumi, um japones muito gente fina que estava no nosso grupo, nos emprestou.
O Fumi por si jà era uma atracao da nossa viagem, o cara jà viajou o mundo inteiro de bicicleta, è sèrio, ele sò náo conhece mto bem 2 paises do mundo: etiòpia e o outro esqueci, jà foi domador de cáes e guia turìstico no gelado norte do Canadà, e sempre tinha a soluçao de tudo, no japáo ele trabalha em uma fàbrica de baterias de celular.
Alèm dele no nosso novo grupo tinhamos um casal de belgas (Nomes difìceis) e outro de uma espanhola (Alba) com um Suìço (Gerard). Todos estavam em viagem hà muito tempo, e pareciam um pouco enfadados com tudo. Exceto o Fumi. O motorista (guia e cozinheiro) era o Tito.
A primeira parada naquele dia foi numa estácao de trem abandonada, nada de mais. ali era uma vila que se sustentava pq o trem fazia uma parada por là. Mas com a privatizaçao, náo houve mais paradas e a vila acabou.
De Uyuni segundo dia

De Uyuni segundo dia


Depois foi a vez de avistarmos um pouco de longe um vulcáo em atividade! ele faz a fronteira Bolìvia-Chile. Náo foi de botar muito medo. Mas ficamos pensando que eles náo devem fazer a menor idèia se um dia ele vai explodir, ou entrar em erupçao violenta. E se fosse naquela hora, serà que estariamos a salvo?

De Uyuni segundo dia


Depois começaram algumas lagoas com flamingos, náo cheiravam muito bem, mas ver os flamingos foi bem legal.Tambèm vimos um primeiro pico nevado.
De Uyuni segundo dia

De Uyuni segundo dia



O almoço foi mto bom. A tarde começamos a ver desertos bem desertos mesmo, sem vegetaçao nenhuma. Em um lugar assim paramos para ver a àrvore de pedra, uma formaçao rochosa diverente naquela paisagem. Aì descobrimos por acaso uma coisa bem interessante: a poeira era magneticamente ativa. A capa da camera fotografica caiu no cháo e quando levantamos tinha uma circulo de poeira formado bem em cima do imá que fecha. Aquele solo deve ser riquissimo em ferro ou algo assim, extraìr de lá nem seria tão difícil.
De Uyuni segundo dia



No fim da tarde a atração foi a laguna colorada. Um imenso lago que por causas de certos planctons, tem a cor vermelha, vista espetacular.No hotel conhecemos um brasileiro que estava fazendo o tour tambèm, Andrè, ele jà tinha passado pelo Peru e deu muitas dicas sobre MachuPichu. Na janta tivemos um guisado de llama com batatas. Fomos dormir porque no outro dias acordariamos às 4:30 para continuar nosso passeio.

De Uyuni segundo dia

13 de fev. de 2009

Uyuni e o primeiro dia no deserto.

O deserto de sal.
=) Pé na estrada, lá vamos nós.
Saindo de Potosí algo como lá pelas 19hrs, chegamos em Uyuni mais ou menos umas 3 da manhá. Me senti um pouquinho mal com os sacolejos, mas nada que atrapalhe um passeio. E lá na chegada do önibus estava a espertalhona da dona da agëncia turística que contratamos para o passeio pelo deseto. Calma, calma, já explico. É que Uyuni nada mais é do que a entrada para o deserto de sal. No passeio de bicicleta em Sucre (especificamente lá nos Dinos), vimos que quando as placas tectönicas estavam formando a América do Sul, havia uma abertura no continente, que permitiu a entrada do mar. Com o tempo esta abertura foi se fechando o que era o mar ficoi preso dentro do continente. E náo é que o mar virou sertáo? Pois é, tudo virou um desertáo salgado lindíssimo e raro. Este era o nosso destino. Pode-se contratar um passeio de ida e volta ou simplesmente ir até o Chile. A chegada no Chile é em San Pedro do Atacama, adivinha aonde? Sim, no deserto do Atacama. E foi esta a nossa pedida.

Dica para quem quer fazer este tour: nunca contrate uma agëncia as 3 da madrugada, por mais que te pareca uma boa idéia na hora.

Bom, depois de contratada a agëncia lá fomos nós para o nosso hotel, 100% mais ou menos, passar as horas que nos separavam da nossa partida pela manhá do dia seguinte.
De Fotos para o blog

No dia seguinte um passeio pela cidade, um godzilháo de turistas falando todas as línguas que eu sei que existem, tudo um pouco mais caro do que estávamos vendo até entáo (óbvio, náo?), clima seco e tudo muito empoeirado, mas uma cidadezinha simpática. Ligamos pra casa.
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Embarcamos numa caminhonete com lugar para oito pessoas. No nosso grupo um casal (muito simpático) de australianos e duas argentinas (bem queridas também). Seguimos rumo ao branco total, onde o céu se confunde com o cháo, foi fantástico.
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A primeira parada: Cemitério de trens! Uma paisagem impressionante, estávamos num humor radiante e nos divertimos muito.
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Paramos ainda um pouquinho no meio do sal e numas vendinhas de artesanatos, coisinhas fofas e caras. O nosso grupo naquela caminhonete foi um grupo de pessoas bem alto astral.
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O almoco foi no que eles chamam de "ilha",
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aquela era especificamente a ilha do pescado. É um pedacáo de terra no meio da brancura do sal. Lá é bem alto e se pode ter uma vista incrível! No topo ainda tem um altarzinho cristáo-pachamama, bonitinho, deixamos umas moedinhas lá. Antes de chegar a ilha (náo tem crase, nem cedilha, esqueca) ainda paramos num hotel de sal. Lindíssimo, tudo, tudo mesmo, é feito de sal. Lindas escultutas, mesas, camas, paredes...
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Deixamos o nosso primeiro (e querido) grupo na hora do almoco, que foi preparado pelo motorista, isso porque este grupo tinha locado um passeio de um dia, o nosso passeio estava marcado para trës dias. Nos juntamos entáo a um outro grupo que já tinha um dia e meio de passeio, e que havia contratado um tour de quatro dias. Deu pra entender?
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Nesse dia tivemos um pequeno stress quando descobrimos que o sal já tinha se passado e náo haveria mais paradas para mais fotos. É que o primeiro motorista nos estava apressando muito e quase náo fizemos fotos, e já o segundo motorista já estava com o seu grupo no sal desde que eles comecaram o passeio (um dia e meio, entáo), uma pena. Outra coisa triste é que supostamente deveríamos dormir na borda do salar (foi o que contratamos), mas nosso hotel acabou sendo bem pra lá de onde o sal acaba. Tudo bem, tivemos a oportunidade de conhecer "Necrópole", um cemitério que dizem ser Pré-Inca e que um povoado simplesmente arronbou e agora cobra entrada dos turistas, sem nenhum estudo científico nem nada. Mas foi legal! Vimos também várias lhamas bem de pertinho, quase toquei em uma, isso foi bem legal também.
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Temos mais dois dias de deserto ainda, mais nos próximos posts.

Ah, Janeth Tour, se vocë deseja ir para o deserto de sal, guarde este nome: Eu náo o recomendo!

11 de fev. de 2009

Potosì e as minas de Cerro Rico

De sucre saìmos mais ou menos uma da tarde. A viagem foi tranquila, e a vista era fantàstica, mas a Denise passou um pouquinho mal com os balanços do onibus.
Chegamos là pelas 17 em Potosì que fica a 4.067 metros acima do nìvel do mar. Chegamos meio tontos e logo conhecemos Natàlia, argentina, que estava no nosso onibus tambèm, ela ligou para alguns hoteis e logo encontramos o Hostal San Antonio, por 35 bolivianos por pessoa, algo com 12 reais.

Contratar os passeios para o dia seguinte náo foi difìcil, a guia apareceu e nos ofereceu um passeio para as minas do Cerro Rico.
Jantamos em um restaurante muito bom. E depois disso tomamos aspirinas para altitude e fomos dormir, porque qualquer coisa nos cansava. Subir apenas um lance de escadas era atividade para atletas.
No dia seguinte deixamos nossas roupas para lavar com uma Chola no hotel. E pedimos pra guia comprar passagens para Uyuni para as 19 horas. Fàcil. Depois o desjejum, que demorou toda a vida, e ligaçòes para casa.
Là pelas 9 e meia chegou o onibus que nos levaria para as Minas de Cerro Rico. A 0maioria no onibus era de argentinos. Paramos primeiro no mercado dos mineiros, onde pode-se comprar livremente uma banana de dinamite por apenas 12 bolivianos!!!! Nosso guia era um brincalháo, fazia coisas como deixar o detonador cair no cháo para nos assustar. Là compramos alcool puro para dar de presente aos mineiros. Cada visitante compra alguma coisa, pode ser coca, refrigerante, dinamite, alcool puro, coisas que os mineiros gostam ou precisam.
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Colocamos as roupas adequadas e um capacete (muito ùtil) e uma lampada a bataria (5kg) para iluminar o caminho, a Denise usou uma outra lampada para cabeça que aviamso comprado para leitura em Sucre, assim náo teve que carregar os 5kg.
Bem o caminho todo è muito escuro e tinhamos que andar meio encurvados, em algumas partes atè meio rastejando, pois as minas sáo estreitas. Náo era lugar para clautrofòbicos. Descemos atè o terceiro nìvel de minas e vimos os mineiros trabalhando de forma bem precària, para ganhar menos que um salàrio mìmimo brasileiro.
De Fotos para o blog

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Depois do passeio, almoço e conhecemos melhor o pessoal do grupo, e ja marcamos para irmos a tarde para as águas termais de Miraflores.
Fomos com Mário e Cristian, bolivianos de Tarija, e Natália. Alugamos uma Van por 75 bolivianos para nos levar até lá. Tivemos uma tarde maravilhosa. A vista é sensacional. É uma lago que fica no topo de uma montanha, supostamente um vulcáo, a água é bem quente, uns 35º C, ao redor mais montanhas e um céu fantástico. O difícil é querer sair de lá, mas tinhamos o nosso onibus as 7, ent{ao as 6 fomos com a nossa van que so conseguia andar a uns 40km/h, mas a maior parte fez a 20km/h.
De Fotos para o blog

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Chegamos em Potosi bem em cima da hora, mas nossas roupas náo estavam prontas ainda. Entáo pegamos elas um pouco molhadas mesmo. Mas tudo bem, elas secariam no deserto. Chegamos a tempo para pegar o até Uyuni.